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Mostrando postagens de junho, 2022

As criançãs

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                 Quando criança sempre gostei de brincar em cantos apertados e escuros. E é assim que me sinto em minha casa, sinto o aroma de infância pelo ar. Meu marido John veio morar comigo recentemente, a vizinhança sempre pasma ao passarmos, nos olham estranho e fecham as portas e janelas.  "Do que eles tem tanto medo?" Meu marido me perguntou certa vez, e eu nada disse.      Com as coisas dele ainda em caixas, o ajudei a abri-las e organizá-las no nosso quarto. Em um certo momento falei que iria preparar o almoço, e lá ele ficou.      - Que estranho - Ouvi meu marido dizer enquanto eu saira do quarto - Essa já está aberta, e cadê o resto das roupas dessa caixa? - De canto dei um leve sorriso e comecei a andar.      Quando o almoço ficou pronto, chamei meu marido.    - Querido, o almoço está servido. - Logo após chamá-lo ele desceu as escadas como uma criança faminta. Enquanto comíamos, conversavamos:      - O que você acha de filhos, querido? - Perguntei a Jonh entusi

Angel

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                            Um garoto de apenas 16 anos, tinha duas assas e podia voar pelos ceus, essas assas o davam o poder de invisibilidade. Gabriel tinha uma familia, só que ela era extremamente religiosa e acreditavam que nos ceús existiam anjos com assas mais brancas que a neve. No inicio das aulas depois das ferias, ele ajudava as pessoas ao seu redor, ajudava a Dona Marilene com as compras, Seu Jojo e todo o bairro e a familia, por isso recebeu o apelido de Anjo Gabriel.             Certo dia, na escola, varios garotos maiores e mais fortes fizeram bullyng e quase o deixam alejado. Com isso, ele não conseguia voar, pois precisava de cuidados e como ninguem conseguia enxergar as assas, não tinha como cuidar delas, e isso o atormentava pela sua vida e ele quiz fazer medicina para curar ele. Então aos 27 anos ele se tornou medico, e foi chamado para um hospital da região. Nisso ele ampultou suas assas, acabando com toda a sua dor, ele prometeu a si mesmo que não as tocaria jamai

O mundo mágico (ou nem tanto) de Melanie

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                           Melanie era uma jovem muito feliz e contente, além de ter uma criatividade de outro planeta. Sim, planetas os quais ela poderia passar horas e horas falando sem se cansar, criatividade tão absurda que sofria por ter tal habilidade.               - Ah, Melanie! Cai na real. Como uma pessoa que bate bem da cabeça acreditaria em "fantasia", com quase 16 anos na cara?               Melanie diz com um sorriso super desconfortável:               - Desculpa! - tal única palavra que existia em seu vocabulário.               "Desculpa" para lá, "desculpa" para cá. Na realidade ela amava tagarelar, mas tinha medo de ser taxada como "estranha" por isso também, talvez fosse tarde demais, até porque seu fardamento, carteira e materiais estavam marcados com aquele maldito nome: "ESTRANHA".                 Mais tarde, daquele mesmo dia, ela resolve inverter essa situação, e toma 5 pípulas coloridas que guardava a muito tempo

A mansão está livre

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                   Uma sala iluminada pelo sol, pianos de madeira antiga, livros de diversas línguas e um anel de diamante, brilhando e jogado no esquecimento da mente de Alisson. A cada dia uma parte dela vai embora, como todos os dias Samuel sai pela porta dos fundos com grandes malas pesadas escondendo segredos.           Alisson brilha enquanto cria suas partituras no piano, as pessoas batem palmas e dizem "Parabéns pela ótima canção", mas Samuel odeia, odeia as festas barulhentas e odeia principalmente ver Alisson fazendo sucesso.           Samuel tirou os pianos da mansão, colocou fogo em todas as músicas de Alisson, e só restou sua memória, a única coisa que ele não conseguiu roubar. Queimar as músicas dela só a matou cada vez mais, e no dia do seu velório ele estava lá, mantendo as aparências, fingindo não ser culpado.            Caminhando pelas rochas, olhando o mar da meia-noite, ela assombra ele todos os dias no mesmo horário que ele saía com suas grandes malas pe

A lenda do dragão de nome impronunciável

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                      Na idade média, em um reino chamado Karmity, havia uma lenda que circulava em todas as vilas do reino, um dragão... Mas não era um dragão qualquer, era o  dragão, ele traria a destruição e o fim da paz do mundo. Esse conto, rolou pelas vilas por muito tempo mas ninguém viu esse tal dragão, então a lenda foi sendo esquecida aos poucos.      Mas em uma noite, tudo mudou, um rugido estrondoso e gritos acordaram os moradores, todos saem para fora de suas casas assustados e se perguntando o que foi esse som aterrorizante e amedrontador, "meu bebê estava tentando dormir", disse uma das moças da vila, a partir daí todos começam a discutir, os gritos acontecem de novo, mas agora com pessoas saindo da neblina, "um mineiro?  O que um mineiro está fazendo gritando a essas horas da noite?", disse um senhor qualquer, todos riram dele, mas o rugido aconteceu mais uma vez, e logo todos da vila comunicaram ao rei.       O rei sabia o que fazer, ele chamaria Tr